segunda-feira, março 25, 2019

Jogo de Treino Sesimbra 7 - 3 GDPCC

 Cima: Tiago , Victor Martins, Ruben da Cruz, Bruno Gaspar, Luis, André Francisco e Paulo Fortunato
Baixo: Ruan , Oliveira, China, Nuno Ião e Joao Paulo
 Sesimbra vs GDPCC
 Grupo Desportivo Pescadores Costa Caparica
Paulo Fortunato nos alongamentos no Final do Treino

quarta-feira, março 13, 2019

Penalty


Uma grande penalidade pode decidir um jogo. 
Muitas vezes são estes lances os responsáveis pela atribuição de títulos. Isto acontece devido à altíssima competitividade que o futebol moderno envolve. 
Acompetitividade acarreta um equilíbrio por vezes tão acentuado que no pé do marcador de um penálti pode estar o sucesso ou a desgraça de uma época. 
Da mesma forma, nas luvas de um guarda-redes pode estar a chave do sucesso, na angústia do guardião face ao penálti.
Costuma dizer-se que o guarda-redes não tem nada a perder e tem tudo a ganhar; na verdade, a obrigação de marcar supera qualquer dever de defender o penálti. 
De tal maneira que se o conseguir, o guardião será certamente um herói.
Neste artigo apontamos 7 fatores a ter em conta pelo guarda-redes e que podem funcionar como dicas decisivas para ter sucesso na sua tarefa. Isto, claro está, para além do treino diário que deverá incidir, entre outros fatores, na elasticidade e rapidez de reação do guarda-redes no momento de se lançar à bola.

1. A velha tática de observar o lado para onde o adversário dirige o olhar

Há uma espécie de mito, afirmando que o marcador da grande penalidade olha sempre mais para o lado para onde dirigirá o remate. 
Pode não passar de um mito, mas a verdade é que o guarda-redes deve estar atento a esse olhar pois ele poderá revelar a intenção real do jogador.

2. A concentração

Alguns guarda-redes optam por tentar desconcentrar o adversário, reclamando com o árbitro ou adotando atitudes tendentes a perturbar o marcador da grande penalidade. 
No entanto, talvez seja mais proveitosa uma atitude de reserva e de concentração total na tarefa. O guarda-redes, a partir de certa altura, deve fixar-se na bola e não no adversário: verificar como a bola é colocada e reagir da forma mais rápida possível a partir do momento em que o pontapé é desferido.

3. Ter em conta o pé preferencial do jogador

O guarda-redes deve saber qual é o pé com que o jogador habitualmente remata e ter em conta que a maior probabilidade é que ele marque o penálti para o lado oposto a esse pé.

4. Explorar ao máximo os movimentos que a lei permite

Nunca deve ficar quieto. 
Antes da marcação deve movimentar-se ao longo da linha e quando o adversário se dirige para a bola lançar-se o mais possível para a frente, a fim de diminuir o mais possível o ângulo do remate.

5. Não se lançar rente à relva

Raramente um penálti é marcado fazendo a bola rolar rente à relva. Por outro lado, a simples lei da gravidade fará com que o voo do guarda-redes seja mais longo quanto mais ele conseguir elevar-se do solo.

6. Manter a calma

A pressão é de quem marca e, muitas vezes, o perito, isto é, o favorito na preferência dos adeptos e simpatizantes das apostas desportivas, falha. Antes da defesa, esticar os braços e as pernas, impressionando o mais possível o marcador, dando-lhe a sensação de pequenez da baliza perante o alcance do guarda-redes. Mas a calma pode ser o maior aliado do guardião. 
Muitas vezes é preferível aguardar até ao fim antes de decidir para que lado se lançar. 
Essa calma pode permitir-lhe lançar-se à bola já com a certeza de ser esse o lado certo.

7. Estudar previamente o adversário

Deixamos para o fim o elemento que nos parece mais importante: estudar previamente o adversário. Todas as equipas têm um marcador habitual de penalidades. O guarda-redes deve conhecer os hábitos desse jogador. Sabendo qual a sua tendência natural será muito mais fácil adivinhar o lado para onde ele rematará.

terça-feira, março 12, 2019

Treinos 2019 GDPCC

Bruno Gaspar, Paulo Fortunato e Duarte Tavares
Treino dia 30 de Abril - China, André Francisco, Oliveira, Bruno Gaspar e Paulo Fortunato 
China, André Francisco e Paulo Viola
Treino dia 6 de Abril - Paulo Viola , Ruan, Duarte Tavares, Dani, Bruno Gaspar, Tiago , Luis e Nuno Ião
Américo, Sebastião e Paulo Fortunato antes de mais um Treino
Bruno Gaspar e Paulo Fortunato 25/03/2019

segunda-feira, março 11, 2019

As Principais Competências de um Bom Guarda-redes de Futebol

Apesar de serem os mais injustiçados dentro de campo, os guarda-redes são tão importantes quanto os restantes jogadores. Não recebem tanto crédito quando a sua equipa ganha, sendo muitas vezes os culpados quando esta perde.
Quando fazem uma boa defesa, uma bola difícil de defender, existe uma tendência para as pessoas dizerem que estão apenas a fazer o seu trabalho, porém, quando falham são logo acusados do erro, e são chamados de frangueiros e outras piadinhas comuns no futebol. Levar a vida de guarda-redes não é fácil pois, muitas vezes, são os primeiros a chegar aos treinos e os últimos a sair. Saiba um pouco mais sobre as suas principais competências.

Habilidades a ter em conta para ser um bom guarda-redes de futebol

Ser um bom guarda-redes de futebol tem muito que se lhe diga e é necessário reunir determinadas habilidades para se conseguir ser bom. Analisemos as mais importantes para se tornar num ótimo guarda-redes:

1. Coragem

Parece um pouco inevitável, mas um grande guarda-redes não pode ter medo de ir contra outros jogadores. O contacto físico, até o mais bruto, faz parte do jogo. Atirar-se aos pés de um atacante que está prestes a dar um chuto é essencial em várias ocasiões de jogo. Nesse sentido, ele está sempre pronto para correr o risco de se magoar.

2. Elasticidade

A baliza mede 7,32 m de comprimento por 2,40 m de altura, logo é essencial que um bom guarda-redes tenha uma excelente elasticidade. Conseguir esticar-se todo para alcançar aquela bola que está a seguir um caminho oposto ao que o guarda-redes se encontra, é muito difícil. É indispensável que um guarda-redes faça muitos alongamentos para estar sempre preparado a intervir.

3. Disciplina

É preciso treinar muito para se tornar num grande guarda-redes. O treino do guarda-redes é feito de forma específica, afastado dos outros jogadores e com a ajuda de um treinador específico. Muito mais repetitivo, com o intuito de aprimorar certas características. O treino é cansativo e às vezes entediante, contudo só com muito esforço é que um guarda-redes consegue evoluir.

4. Concentração

Um guarda-redes deve manter-se sempre focado no jogo, mesmo quando a bola se encontra no campo do adversário. Ficar atento a todos lances faz com que esteja sempre preparado para as mais diversas casualidades do jogo.

5. Comunicação

Um guarda-redes de qualidade ajuda os seus companheiros a organizarem-se em campo. Ele tem uma visão panorâmica do campo e isso faz com que seja mais fácil observar a formação da equipa adversária e dar dicas de posicionamento aos jogadores da sua equipa.

6. Manter-se sempre aquecido

Um bom guarda-redes deve estar em constante movimento para se manter sempre aquecido. Enquanto a bola não está próxima da sua área, ele deve aproveitar a pausa para fazer um leve aquecimento. Dessa forma, estará preparado para reagir rapidamente a uma situação de contra-ataque.

7. Confiança

Os erros acontecem e os guarda-redes têm de estar preparado para dar a volta por cima. Costuma dizer-se que “no melhor pano cai a nódoa” e é por isso que os guarda-redes não devem deixar que as suas falhas estraguem o seu jogo. Eles devem manter sempre a máxima concentração para não cometerem erros fatais.

8. Noção de espaço

Um bom guarda-redes deve ter uma boa visão espacial. Ele deve saber medir as distâncias apenas com um olhar, pois é o que o separa de um guarda-redes amador. Saber se uma bola vai entrar para a baliza ou se vai raspar no poste, posicionar-se de forma correta na hora de um cruzamento na área e direcionar-se contra o adversário em caso de disputa de bolas são aspetos fundamentais do seu jogo. É de extrema importância que tenha noção do espaço que ocupa e do espaço que o adversário ocupa.

9. Reflexos

Ter bons reflexos é indispensável. Reagir rapidamente a um chuto ou cabeçada a uma curta distância é um movimento muito difícil de executar. Assim sendo, o guarda-redes deve juntar a concentração aos bons reflexos para vir a ser excelente.

10. Jogar com os pés

Não é a coisa mais importante para um guarda-redes mas não deixa de ser um fator diferencial. Quando lhe passam a bola, é bom que saiba fazer um passe de qualidade para um jogador da sua equipa. O básico do domínio de bola e passe já são o suficiente para que consiga usar os pés de forma prática.
publicado por animaisdequatropatas às 17:34

sábado, março 09, 2019

Gdpcc 5 - 10 Estoril Praia

Cima: Mario Jorge, Paulo Fortunato ,Victor Martins, China, Bruno Gaspar, Américo Castro, André GK e Paulo Alves Massagista
Baixo: Ruan, João Paulo, Duarte Tavares e Nuno Ferreira
Aquecimento do GDPCC
Gdpcc
Paulo Fortunato olhar atento no 1 Período

Futebol de praia



Guarda-Redes Avançado: A Revolução do Futebol de Praia Moderno (Parte I)

André CoroadoFevereiro 21, 20185min0

O futebol de praia mudou na última década, dada a crescente preponderância dos guarda-redes no ataque. Como foi que tudo mudou? Que perspectivas se abrem?
Uma questão que se coloca com frequência no mundo do futebol de praia prende-se com as possibilidades de inovação táctica do jogo. 
Quais as mais recentes tendências da modalidade? 
De que forma será possível introduzir alterações que contribuam para uma reinvenção constante do futebol de praia, assegurando o seu carácter enquanto um desporto dinâmico, em permanente evolução?

Redefinição do papel do guarda-redes no ataque

Analisando o futebol de praia nos últimos 5 anos, a mudança mais significativa que se tem vindo a registar prende-se com a ampla globalização do novo papel do guarda-redes enquanto inicializador da construção do processo ofensivo saindo a jogar com os pés fora da sua área defensiva. 
Nesta abordagem ao jogo, a acção do guarda-redes cria uma situação de vantagem numérica para a equipa que ataca, uma vez que passa a dispor de mais um elemento no ataque e obriga a equipa adversária a adaptar o seu posicionamento em campo, por forma a anular o desequilíbrio em tempo eficaz. 
Por esta razão, tal abordagem é comumente referida como 5×4, à semelhança do futsal.
Em geral, a saída para o ataque processa-se com a equipa disposta segundo duas linhas, uma mais recuada com dois jogadores bem abertos nas alas e dois jogadores mais ofensivos, próximos da baliza adversária, cumprindo as funções de pivôs. 
Trata-se da disposição utilizada por praticamente todas as equipas que utilizam o jogo de pés do guarda-redes de forma eficaz, motivo pelo qual esta abordagem é também conhecida como sistema 2:2 (ou mais consistentemente 1:2:2, numa alusão ao papel preponderante do guarda-redes enquanto elemento que intervém directamente na construção do ataque).
Hoje em dia, seguramente mais de metade das selecções nacionais dos 5 continentes utiliza o 2:2 como parte importante da construção do seu jogo, tratando-se em muitos casos do sistema de base que orienta todo o seu jogo, quando não chega a monopolizar por completo as operações ofensivas das equipas. Mas como se deu esta revolução táctica? 
O que vem acrescentar ao futebol de praia e que portas vem abrir para o futuro?

Dos primeiros guarda-redes goleadores à frieza do leste europeu

As primeiras incursões dos guarda-redes fora da área começaram a verificar-se de forma consistente, por forma a criar desequilíbrios esporádicos, durante os anos de 2010 e 2011. 
No entanto, era ainda uma opção pouco explorada nessa fase, tendo como resultado mais visível o surgimento dos primeiros guarda-redes goleadores: Bukhlitskiy na Rússia, Paulo Graça em Portugal, Spada e Del Mestre na Itália, entre outros.
Gradualmente, as equipas foram começando a trabalhar o sistema 2:2 por forma a tirar maior partido da superioridade numérica, procurando libertar espaço nas alas para a criação de desequilíbrios. 
Neste processo foram particularmente relevantes as equipas da Europa de leste, nomeadamente a então campeã mundial Rússia, que dominou o panorama europeu e mundial até à ascensão de Portugal no ano de 2015.
De facto, a transição para um sistema 2:2 muito frio e paciente possibilitou aos russos a revalidação do ceptro mundial no Taiti em 2013, entre outros títulos numa era em que Portugal, Brasil e demais concorrentes tardavam em responder ao poderio cada vez menos vistoso dos czares. Bukhliskiy desempenhou um papel fundamental no processo, certamente pela sua técnica, mas acima de tudo pela formidável inteligência de jogo. O seu homólogo ucraniano, Sydorenko, revelou dotes semelhantes, constituindo-se como um dos principais responsáveis pelo retorno da sua selecção aos grandes palcos europeus e mundiais. No entanto, no nosso entender, não foram estes os grandes responsáveis pela generalização global do sistema 2:2.

Tiki Toa: a Revolução Taitiana com mãos helvéticas

O ponto de viragem na utilização do guarda-redes como inicializador do ataque deu-se precisamente em 2013, no mundial do Taiti, mas por iniciativa da selecção da casa. Sendo certo que muitas das equipas à escala global recorriam com alguma frequência ao 5:4 como forma alternativa de sair para o ataque e criar desequilíbrios, a ideia ainda não era verdadeiramente encarada como uma alternativa consistente aos sistemas convencionais.
Foi uma selecção taitiana desejosa de mostrar qualidade e espectáculo perante o seu povo quem, liderada pelo seleccionador suíço Angelo Schirinzi (que até então não se revelara propriamente um entusiasta do jogo de pés dos guarda-redes), mostrou perante o mundo as potencialidades aparentemente inesgotáveis do sistema 2:2.
Os polinésios baseavam a construção do seu jogo na acção do seu guarda-redes Jonathan Torohia fora da área como ponto de partida para um jogo vibrante, de alta intensidade, trocando a bola pelo ar e colocando as defesas adversárias permanentemente debaixo de fogo. O 2:2 constituía-se assim como uma saída de jogo apaixonante e espectacular, por oposição ao abaixamento de ritmo de jogo que tinha significado até então quando posta em prática pelas equipas do leste europeu. O Taiti não venceu o mundial, é certo, mas alcançou a 4ª posição e lançou as bases da filosofia de jogo que catapultaria a pequena nação da Oceânia para a final em dois mundiais consecutivos, em 2015 e 2017. Mais ainda, inspirou várias outras selecções um pouco por todo o mundo a seguir o seu exemplo. A revolução estava apenas a começar…

WELCOME

Bem-vindo ao meu Blog
Minha vida profissional e desportiva sempre esteve ligada ao futebol, para o papel do guarda-redes e formação específica, tornando-se por muitos anos o meu trabalho principal.
Eu tive sorte o suficiente para treinar em quase todas as categorias.
Todas essas experiências, reuniões com técnicos, o guarda-redes, a sociedade, as diferentes culturas fizeram de mim o que sou hoje crescer mais do que um professor que não quer parar de aprender.
Então eu vou tentar compartilhar com vocês a minha paixão.
Divirta-se e um grande abraço a todos!

Paulo Fortunato ⚽️










CURRICULUM

NOME: PAULO FORTUNATO
ANO NASCIMENTO: 1978
NATURALIDADE: COSTA DA CAPARICA
NACIONALIDADE: PORTUGUESA
EMAIL: paulofortunato78@gmail.com
TELF: +351 92 68 49 738

TREINADOR DE GUARDA-REDES:

2008/2009 Beira Mar de Almada
2009/2010 Beira Mar de Almada
2010/2011 Clube Futebol Trafaria
2010/2011 Belenenses SAD SUB-19
2011/2012 Almada Atlético Clube
2012/2013 Odivelas SAD
2013/2014 Odivelas SAD
2014 SELECAO NACIONAL AZERBAIJÃO
2015 SELECAO NACIONAL AZERBAIJAO
2015/2016 AD Carregado
2016 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2017 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2018 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2019 GDP Costa Caparica (Praia)
2019 Club Sport Marítimo (Praia)


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2008/2009 Subida de Divisão
2011/2012 Subida de Divisão
2012/2013 Campeão
2013/2014 Subida de Divisão
2014 Participação Super-Final da Liga Europeia em Torredembarra Espanha
2014 Participação na Qualificação para o Campeonato do Mundo em Jesolo
2015 Participação Super Cup da Europa em Baku Azerbaijan
2015 Participação Super-Final da Liga Europeia em Siofok Estônia
2015 Participação 1st European Games em Baku Azerbaijan
2016 Vencedor Taça AFL
2017 Vencedor Taça de Lisboa
2018 Campeão da Liga de Inverno

AFFA AZERBAIJAN

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