sexta-feira, janeiro 10, 2014

OS BENEFICIOS DE UMA PRE-TEMPORADA

POSTADO POR THIAGO WAGNER DA SILVA ÀS 11:04 EM 10 DE JANEIRO DE 2014
No início de ano, esse termo (pré- temporada) é um dos mais pronunciados no vocabulário da bola. Mas, quais os benefícios desse período diferenciado de treinamentos? Esse tempo de treinos antes de começar a temporada é fundamental para o desempenho das equipes em todo o ano. Normalmente o período é bem curto por causa do calendário do futebol nacional. Quem consegue prolongar esse processo, acaba levando vantagem. 

Numa regra simples: quanto melhor for a pré- temporada, mais chances para se dar bem durante os vários meses de competição. Primeiro pela parte física. Depois de 30 dias de férias (obrigado por lei), os jogadores retornam longe da forma ideal. Peso, resistência, força, velocidade... tudo bem diferente. O trabalho nessa área precisa ser intenso. E se for prejudicado, interrompido ou incompleto, acaba interferindo diretamente na parte técnica e também numa possível quantidade de contusões no início de temporada. Quanto menos trabalhos físicos, mais cansaço, mais erros em campo, mais fadiga, menos fortalecimento muscular, mais possibilidades de lesões. O ideal, também, é que esse trabalho físico seja sempre realizado de uma maneira que se aproxime de situações de jogo com bola e movimentos parecidos aos executados pelos atletas numa partida.
Outro ponto positivo da pré-temporada é a alimentação. Jogadores recém chegados a um clube normalmente não trazem familiares e ainda não estão adaptados a nova cidade. Isso pode levar os atletas a optar por maus hábitos alimentares. Prezando pela praticidade, os sanduíches e outros lanches acabam substituindo as tradicionais refeições. Vão faltar elementos saudáveis e necessários para um melhor suporte a esse período forte de treinos. Na pré -temporada, geralmente, os jogadores ficam concentrados em tempo integral. Cerca de 10 a 15 dias num hotel, seguindo o cardápio do nutricionista do clube, planejado especificamente para atletas de alto rendimento. O que vai poder melhorar o desempenho deles durante os treinos. O entrosamento dentro e fora de campo é outro quesito fundamental nesse processo que antecede as competições.

A parte tática começa a ser apresentada aos jogadores. É preciso nesse momento definir principalmente o modelo de jogo da equipe. Com uma carga intensa de treinos, o entrosamento vai começando a aparecer. E vai além. Fora das quatro linhas. Com todo o grupo reunido por um período maior que o usual, aumenta o conhecimento (pessoal) entre os jogadores. Há uma maior aproximação. Afinidades surgem de uma maneira mais rápida. A comissão técnica também pode realizar dinâmicas e palestras que façam acelerar ainda mais esse processo. "Táticas" necessárias para que esse melhor conhecimento possa trazer a tão esperada união (elemento essencial em qualquer trabalho em grupo). Isso sem contar que quando o jogador se afasta do local normal de residência e treinos, diminui o contato e a pressão com torcedores e possíveis situações de desvios de focos(outros compromissos). O que traz um ambiente mais tranquilo a cada um e consequentemente ao grupo. Tranquilidade, concentração e muito trabalho. Para que os benefícios desse período especial de treinos sejam transformados em bons resultados.
* Diego Perez (@1perezdiego ) é editor chefe e apresentador do programa Replay, na Tv Jornal)

quarta-feira, janeiro 08, 2014

6º JANTAR EQUIPA TECNICA SUBIDA DO BEIRA-MAR AAC 2008/2009

 JORGE CORTES
 HUMBERTO SANTOS E PAULO FORTUNATO 19/12/2013
 JOSE MANUEL ALMEIDA E JORGE CORTES 19/12/2013
JANTAR DE NATAL 2013 - JOSE MANUEL ALMEIDA, JORGE CORTES, HUMBERTO, PAULO FORTUNATO 19/12/2013

quinta-feira, janeiro 02, 2014

2º CONGRESSO INTERNACIONAL DE FUTEBOL ( CORUNHA ) 2013

PAULO FORTUNATO NA CORUNHA
 NELSON SANTOS E PAULO FORTUNATO
 NELSON SANTOS E PAULO FORTUNATO
 PAULO FORTUNATO
 2 CONGRESO INTERNACIONAL DE FUTBOL




 PAULO FORTUNATO








 NELSON SANTOS E PAULO FORTUNATO
 HOTEL ATTICA 21
 NELSON SANTOS E PAULO FORTUNATO NA BANCADA


 GUARDA-REDES



sexta-feira, novembro 08, 2013

FIVE QUESTIONS ANSWERED THE COACHES OF GOALKEEPER

       Ser treinador não é ter uma profissão diferente ou incomum, assim como ser treinador de guarda-redes não é nada mais do que ser também treinador. No entanto, tal como por exemplo o fisioterapeuta, o treinador de guarda-redes reserva uma função específica na equipa técnica, responsabilizado por dedicar o seu trabalho quase exclusivamente aos guarda-redes.
Entre o modelo de jogo adotado pelo treinador principal e exigências da competição, o treinador de guarda-redes deve adotar os exercícios à realidade desportiva. Como tal, deve estar atento aos erros cometidos durante o jogo pelo guarda-redes e desenvolver exercícios que elevem os limites dos seus jogadores.



       Uma das situações mais críticas para os guarda-redes são as bolas aéreas, como cruzamentos e cantos, onde muitos guarda-redes cometem erros que condicionam a equipa durante o jogo. Qualquer treinador de guarda-redes deve estar atento aos três pontos-chave em situações de bola aérea.






     Qual é o joelho que sobe durante a impulsão?



       Este é um erro muito comum e que causa imensos atrapalhos aos guarda-redes. Quando um guarda-redes salta com um jogador, este tende mais ao desequilíbrio que o jogador, pois direciona as mãos à bola. Por sua vez, o jogador direciona os braços para o próprio equilíbrio (serve-se dos braços para se equilibrrar no ar, idêntico ao determinados animais que usam a cauda para se equilibrar), o que às vezes até causa um certo desconforto ao guarda-redes, que muitas vezes se desequilibra e perde o lance. Por esta razão, o guardião fica responsável por criar uma barreira entre jogador e ele mesmo, e fá-lo levantando um joelho.



     Mas pode levantar um joelho qualquer?



       Não. O guarda-redes deve analisar a direção do jogador ou então o lado do cruzamentoPara guarda-redes amadores, será mais fácil levantar o joelho contrário ao lado do cruzamento. Por exemplo, se o cruzamento vem do lado direito, o guarda-redes levanta o joelho esquerdo durante o salto e vice-versa. Isto acontece porque o guarda-redes não tem ninguém do lado da baliza e os adversários concentram-se em frente à baliza. Ao levantar o joelho contrário ao lado do cruzamento, praticamente está protegido de todas as situações de desequilíbrio. Se o guarda-redes é mais experiente, certamente que levanta o joelho do lado do adversário, mesmo em situações onde deve levantar o joelho contrário. A sua experiência leva o guarda-redes a agir desta forma, naturalmente.



     Em que se devem concentrar os guarda-redes durante o salto?



       Outro erro comum é a direção que toma o olhar do guarda-redes durante o salto. Quando salta em direção à bola, já está posicionado no sítio que escolheu e já não importa o que o rodeia. Se salta para a bola, é na bola que deve concentrar a sua atenção, uma vez que, como pode usar as mãos, consegue chegar a um nível mais alto que qualquer adversário em praticamente qualquer situação. Assim, deve virar as suas atenções apenas para a bola, esquecer o receio do contacto, especialmente se levantou o joelho certo, esquecer tudo o resto e aliviar o agarrar a bola o mais brevemente possível, evitando uma situação embaraçosa para a equipa e para o próprio guarda-redes. A principal vantagem é calcular, com mais exatidão, a trajetória da bola e aumenta consideravelmente as hipóteses para que a intervenção seja bem-sucedida.



     E quando o guarda-redes salta e tem a certeza que consegue aliviar o lance, deve falar?



       Evidentemente. Tanto jogadores da própria equipa, como jogadores adversários e ainda o próprio guarda-redes, todos estão concentrados na trajetória da bola, exceto quando um jogador acompanha a movimentação dos outros jogadores. Dentro da sua zona de ação, o guarda-redes é o jogador com melhor capacidade para controlar a bola uma vez que pode usar as mãos.  Se tiver certeza que consegue aliviar o lance, e se precisar de espaço para atacar a bola, deve gritar algo como "eu", ou "deixem" ou "minha". Assim impede que os jogadores da equipa tentem defender a bola e atrapalhem o guardião que, se cair, enquanto se levanta, um adversário pode chegar primeiro à bola e marcar ponto para a equipa adversária. É também importante que o guarda-redes use sempre o memo grito para que a equipa se familiarize com as suas intenções.



     E como pode um treinador de guarda-redes corrigir estes pontos negativos?



        Através de treino, treino e mais treino. Durante uma partida de futebol, estas situações não são suficientes para um guarda-redes adquirir o hábito destes movimentos. A especificidade do treino, com exercícios que envolvam estas situações muitas vezes, leva o jogador a receber mais estímulos, que melhoram as suas capacidades. Este é o princípio da adaptação, que deve ser aplicado a qualquer membro do plantel e não só aos guarda-redes. Tanto para guarda-redes, como para treinadores de guarda-redes e também treinadores, estas cinco respostas ajudarão imenso a evoluir as capacidades dos nossos leitores. A importância do treino de guarda-redes é específica, assim como a importância do treino de todos os jogadores é também específica. Apenas as funções são diferentes.

quarta-feira, novembro 06, 2013

Se um guarda-redes de topo incomoda, dois incomodam muito mais.

Mourinho abriu a polémica o ano passado mas a sua saída não foi suficiente para estancar a ferida aberta na baliza do Real Madrid: Casillas perdeu a titularidade para Diego López e está com dificuldade em recuperá-la. O problema é que a gestão deste caso por parte de Ancelotti não está a ser a melhor. Casillas é uma instituição do clube espanhol e, apesar de alguns episódios esporádicos, foi sempre o dono da baliza nos últimos doze anos. E, mais importante ainda, é um guarda-redes de topo, um dos melhores do mundo da actualidade e a caminhar para ser considerado um dos melhores de sempre, na minha opinião. Mas foi o seu estatuto que prejudicou a relação que teve com Mourinho já que o técnico português nunca conviveu bem com a postura no balneário do guarda-redes espanhol. Esta relação fria e distante fez com que Mourinho fosse buscar um guarda-redes de topo para concorrer com Casillas. Diego Lopez chegou numa altura que o titular se debatia com uma lesão prolongada e agarrou o lugar até ao final da época. Com a chegada de Ancelotti, a imprensa desportiva espanhola divertiu-se bastante nas últimas semanas a tentar adivinhar quem seria o titular do treinador italiano neste início de época. Foi rodando os dois guarda-redes durante os amigáveis e nunca revelou nas conferências de imprensa quem seria o eleito. Na hora decisiva escolheu Diego López, originando um pequeno sismo no universo madridista que contava ver novamente Casillas a brilhar, apesar de muitos verem em Diego López uma solução de grande nível – ele nunca comprometeu nos jogos da época passada e chegou a fazer exibições brilhantes, como por exemplo em Old Trafford.
Casillas e Diego Lopez - Guarda-redes de topo - Footyelegance.comCasillas, e isso é público, não gostou de ser relegado novamente. Os admiradores de Mourinho rejubiliam, obviamente, mas a verdade é que se compreende o enfado do guarda-redes: em ano de Mundial, possivelmente o último que ele tem hipóteses de jogar, Casillas não vê com bons olhos não ser o dono da baliza do clube onde está. As especulações crescem sobre a sua possível saída, ele que só conheceu um clube na vida. Mas poderá ser a única opção se não contar com o apoio do treinador. Mas voltemos a Ancelotti, que geriu muito mal esta situação. Sou partidário que em todas as equipas, mas principalmente nas de topo, esteja bem definido quem é o guarda-redes titular desde o início da época. Não quero com isso dizer que os suplentes não tenham possibilidade de lutar pelo lugar. Mas a posição debaixo dos postes é diferente da de lateral-esquerdo, trinco ou extremo. O guarda-redes tem uma relação completamente diferente com o jogo já que é o que menos joga em equipa dentro do campo. É o último reduto de um conjunto de pessoas, a última barreira na concretização do objectivo principal do adversário. Nesse sentido, a vertente psicológica é mais acentuada e haver um debate em torno da titularidade do dono da baliza fragiliza muito a união de uma equipa. Ainda por cima quando estamos a falar de um capitão de equipa. Ancelotti deveria ter dito “o meu titular é Diego López e ponto final”. Mas após a primeira jornada declarou que não sabia se no jogo seguinte seria o mesmo titular na baliza do Real Madrid. Não quero aqui armar-me em advogado de defesa de Casillas mas esta situação não é boa nem para ele, nem para López, nem para a equipa. E sim, estou a dar entender que ter dois guarda-redes de topo pode ser prejudicial para uma equipa. O suplente do titular deve cumprir alguns requisitos. A nível psicológico deve estar preparado para lidar com a sua situação de suplente e deve comprometer-se a trabalhar arduamente para manter alerta o titular, ao mesmo tempo que se mostra preparado para uma eventualidade. A nível técnico deve ter valor quase semelhante ao titular, o que é algo difícil de avaliar. Mas podemos pegar na questão da idade: um jogador mais veterano pode ser importante para passar experiência; um mais jovem de qualidade permitirá que este aprenda com o seu colega mas dá um sinal ao titular que tem atrás de si alguém com sede de ganhar o seu lugar. No caso do Real Madrid actual, ter dois excelentes guarda-redes está a revelar-se prejudicial porque fazer uma rodagem mais alargada do que a habitual – jogos nas Taças – cria instabilidade e dificulta os mecanismos com a defesa à sua frente, para além de ser um ponto de instabilidade que o adversário aproveitará. É urgente para o sucesso do Real Madrid que algo aconteça. Ou um deles sai ou Ancelotti clarifica rapidamente quem é o dono da baliza merengue.

GUARDA-REDES PSICOLOGIA

PSICOLOGIA goleiros

Como atletas avanço em seu esporte, torna-se claro quão influente a mente pode estar na alteração de desempenho. 
Um treinador deve, necessariamente, ser um psicólogo a tempo parcial, e em nenhum lugar isso é mais importante do que o guarda-redes, onde a confiança é a chave. Eu não sou um psicólogo desportivo, nem posso jogar em uma TV, mas aqui estão algumas idéias que tenho encontrado um treinador pode usar para ajudar a força mental de um guarda-redes e atitude. A posição de guarda-redes é uma das mais exigentes psicologicamente no campo de futebol. Os erros são final. O glory é geralmente reservada para os jogadores na outra extremidade do campo. Não é uma posição para todos. Você não pode ser estúpido e jogar meta, mas talvez você deve ser um pouco louco.
  • Jogar somente aqueles que querem jogar no golo
    Na juventude futebol, todo mundo é encorajado a tentar todas as posições. No entanto, eu não incluiria goleiro nessa categoria, pelo menos em situações de jogo. Não adianta colocar alguém na caixa que simplesmente não quer estar lá. Pode-se quebrando para um jovem para ser marcado em cima.Se você deve, tentar todos em práticas, mas jogo com limite de jogar para aqueles que querem ser (ou pelo menos, não me importo de ser) na net.
  • Permanecer positivo quando as metas são marcados
    Pode ser difícil de ser positivo, especialmente quando um lapso simples acaba de deixar entrar o gol da perda de segundos para jogar.
    Goleiros precisa ser capaz de colocar os erros para trás rapidamente e recuperar, de modo a tentar dar uma interpretação positiva sobre as coisas:
    • Creditar o atirador. Às vezes, a equipe adversária acaba de fazer um grande jogo, dar-lhes crédito - não é sempre um erro do guardião que lhe permite um objetivo dentro
      Não me debruçar sobre ele. Ajude o goleiro removê-la rapidamente, fazer um ponto de coaching rápido, se necessário, e seguir em frente uma vez que o pontapé inicial foi dado. Você pode cobrir os problemas com mais profundidade na próxima prática. Procure a técnica que precisa ser melhorado. Treinamento PontoConcentre-se na habilidade que precisa de trabalho, e não o fato de que o objetivo era permitido.
      Muitas vezes é apenas footwork básico ou captura que precisa escovar.
  • Dar crédito para que não seja direta salva A guarda pode manter a bola fora da rede em mais maneiras do que fazer salvar um direto - forçando um tiro perdido começa o trabalho feito também.Agressividade vai um longo caminho até aqui -, fazendo o atirador decidir muito cedo, um goleiro pode forçar uma falta ou um passe em um tiro de outra forma aberta. Um guarda-redes que pode entrar na cabeça de oposição frente precoce tem uma vantagem enorme.
  • Não entre em pânico após um salvar Isso se aplica tanto treinador e goleiro. Dê tempo a interiorizar o guarda-redes salvar (confiança compilações), acalme-se, dar aos jogadores de campo tempo para se recuperar, e olha upfield para reiniciar o ataque. Seis segundos é tempo suficiente para fazer tudo isso. Se você ficar calma, você está mostrando que você tem confiança na capacidade do goleiro para controlar a bola eo jogo.
  • Ajude o guarda-redes desenvolver bons hábitos
    Ensine-os a boa técnica, em seguida, martelo-lo com repetição. Não permita que qualquer técnica de preguiçoso ou desleixado, mesmo quando eles não estão fazendo oficialmente exercícios ou brincar.
    Bons hábitos se mostrarão em jogos apenas como maus hábitos. Repetição é a chave, Treinamento Pontofazendo a coisa certa a cada momento (consistência) é o que separa um bom goleiro de um grande.
  • Não permita que a menos de esforço total, de cada vez, cada tiro
    cada tiro merece uma tentativa de salvar, mesmo que pareça fútil.Eventualmente, os tiros que pareciam impossíveis de parar antes de se começar a vir na faixa. Se o esforço está lá, os resultados vão começar a vir.
  • Se as coisas não estão indo bem, puxe o guarda-redes com cuidado
    Muitos treinadores vai puxar um guarda-redes se eles estão recebendo grão, mas estar ciente das repercussões desta.Alguns jogadores vão tomar isso como um sinal de que você não tem confiança em si, e só ir ladeira abaixo. Certifique-se de manter o pensamento positivo, e apontar que você não está puxando-os, porque eles são um pobre ou uma pessoa, só que não é o seu dia.
  • Incentivar a formação adicional
    Nem sempre há tempo para treinar adequadamente um guarda-redes em sessões normais de prática, especialmente quando o jogador precisa desenvolver habilidades de pé e de campo também. Incentivá-los a participar do clube ou sessões de treinamento particulares, campos de guarda-redes, aluguer ou comprar livros ou vídeos, ou visite este e outros sites. Um jogador que é sério sobre o guarda-redes precisa de todo o treinamento e prática extra que pode obter.

terça-feira, novembro 05, 2013

DIFERENTES RAZOES PORQUE OS GUARDA-REDES DEVEM JOGAR BEM COM OS PES


       Recentemente, grande parte da massa associativa no futebol deixou de ver os guarda-redes como jogadores cujo jogo passa apenas pelas mãos.
A periodização tática evoluiu imenso o treino, possibilitando também a evolução da organização tática. Neste sentido, procuraram-se também novas soluções táticas, novas diretrizes e novos conceitos, levando então os guarda-redes a jogar com os pés além das mãos. Hoje, guarda-redes com excelentes reflexos e muito bons de mãos não deixaram de ser bons guarda-redes, mas os melhores guarda-redes, pelo menos para as equipas que se querem campeãs, são os guarda-redes com jogo de mãos e com jogo de pés, tornando-os uma peça vital em várias ocasiões de jogo.
Embora seja ainda um assunto um pouco desconhecido ou de pouca importância, talvez por falta de conhecimento tático de vários treinadores ou porque não reconheceram ainda a verdadeira importância do jogo de pés do guarda-redes, a verdade é que é fundamental ter guarda-redes na equipa que sabem jogar a bola com o pé, por várias razões que vamos enumerar. Desde cedo, José Mourinho afirmou que queria sempre ter guarda-redes muito bons com os pés, e fazia questão de treinar os guarda-redes nos exercícios da equipa, nem que a sua função fosse apenas pelo passa e recebe.
A capacidade de passe também é muito importante.
Seguem algumas razões porque os guarda-redes devem ter um bom jogo de pés. 
Nota importante:
este artigo já estava planeado, mas o nosso leitor Manuel Furtado, entre outros, incentivaram-me a escrevê-lo. 

Deixe a sua sugestão também.








       Aliviam muitas vezes a bola



       Muitas vezes, encontrá-mos situações de grande pressão junto à baliza de uma equipa, como num canto por exemplo.
A opção mais segura nesta zona, é sem dúvida o guarda-redes agarrar a bola, uma vez que o adversário não lhe pode roubar a mesma das mãos.
Mas, para o guarda-redes iniciar rapidamente um contra-ataque por exemplo, se lançar a bola com as mãos, esta dificilmente chegará ao meio-campo.
Não é fácil lançar uma bola tão longe.
Para isso, o guarda-redes utilizará os pés, chutando a bola para a zona onde está um colega de equipa bem posicionado, sendo essa zona, já no meio-campo adversário.
Desta forma, a capacidade do guarda-redes em colocar a bola longe com os pés, não só diminui o percurso que os colegas tem de percorrer para alcançar a baliza adversária com a bola, como coloca também a bola longe da própria baliza,
obrigando o adversário a ter mais trabalho para alcançar de novo a nossa baliza, como oferece mais tempo para a equipa se recompor






       Pontapés de baliza devem ser eficazes



       Os típicos pontapés de baliza, são sempre situações importantes, onde muitas vezes ouvimos adeptos e treinadores a dizer que determinado guarda-redes bate bem a bola.
De facto, a capacidade de um guarda-redes no pontapé de baliza muitas vezes torna-se um fator chave, até mais importante do que a forma como os colegas de equipa resolvem a situação.
Um pontapé de baliza não é mais do que um passe longo, e quando bem medido e bem colocado, por melhorar as hipóteses da equipa atacar bem.
Por exemplo, vamos supor que a equipa adversária, durante a nossa saída de jogo, pressiona no seu meio-campo defensivo e que a nossa equipa pretende sair a jogar pela lateral, através do pontapé de baliza para um jogador colocado junto à linha lateral.
Neste caso, se o guarda-redes joga mal com os pés, provavelmente a saída de jogo vai correr mal, pois este tanto pode pontapear a bola para a zona de pressão adversária, como pontapeá-la para fora.
Em ambas as situações a equipa perde a bola em cinco segundos, não por arriscar marcar golo, mas por falta de qualidade técnica do guarda-redes.



       São sempre apoios para passar e receber a bola



       Como referi anteriormente, a capacidade de passe é muito importante.
Muitas vezes, a equipa sai a jogar pelo chão, trocando a bola na defesa até encontrar uma solução viável.
No entanto, a pressão adversária é tão elevada e perto da nossa baliza, que os nossos jogadores podem perder a bola se arriscarem passar para a frente.
Ou então, os adversários estão demasiado perto e tentam recuperar a posse de bola.
Acontece que existe ainda uma opção disponível e sempre viável:
o guarda-redes.
Os jogadores podem passar para trás para o guarda-redes, que e um jogador livre de marcação.
Neste caso, a função do guarda-redes não é defender a baliza, mas apoiar a equipa na saída de jogo.
Muitas vezes, vemos situações onde os jogadores atrasam a bola para o guarda-redes, mas estes, sem sequer saberem receber um passe, cometem um erro muito grande, acabando por dar em golo, a que nós chamamos frango.
Na realidade atual do futebol, um guarda-redes deve saber passar e receber a bola, nem que seja pela imagem que passa aos adeptos ao evitar os ditos frangos.



       Conclusão: os melhores modelos de jogo englobam os seus guarda-redes nos processos de jogo



       Bem, existem muitos modelos de jogo bem estruturados e com excelentes formas de colocar a equipa a jogar.
No entanto, arrisco-me a dizer que esses modelos de jogo foram feitos para apenas 10 jogadores. Quando incluímos o guarda-redes nos processos de jogo, o nosso modelo de jogo é composto não por dez, mas por onze jogadores, elevado o número de soluções possíveis do que diz respeito ao domínio da bola.
Muitas vezes, um guarda-redes com bom jogo de pés é muito mais útil à equipa que um guarda-redes com reflexos. Mas o ideal é mesmo ter os dois.

WELCOME

Bem-vindo ao meu Blog
Minha vida profissional e desportiva sempre esteve ligada ao futebol, para o papel do guarda-redes e formação específica, tornando-se por muitos anos o meu trabalho principal.
Eu tive sorte o suficiente para treinar em quase todas as categorias.
Todas essas experiências, reuniões com técnicos, o guarda-redes, a sociedade, as diferentes culturas fizeram de mim o que sou hoje crescer mais do que um professor que não quer parar de aprender.
Então eu vou tentar compartilhar com vocês a minha paixão.
Divirta-se e um grande abraço a todos!

Paulo Fortunato ⚽️










CURRICULUM

NOME: PAULO FORTUNATO
ANO NASCIMENTO: 1978
NATURALIDADE: COSTA DA CAPARICA
NACIONALIDADE: PORTUGUESA
EMAIL: paulofortunato78@gmail.com
TELF: +351 92 68 49 738

TREINADOR DE GUARDA-REDES:

2008/2009 Beira Mar de Almada
2009/2010 Beira Mar de Almada
2010/2011 Clube Futebol Trafaria
2010/2011 Belenenses SAD SUB-19
2011/2012 Almada Atlético Clube
2012/2013 Odivelas SAD
2013/2014 Odivelas SAD
2014 SELECAO NACIONAL AZERBAIJÃO
2015 SELECAO NACIONAL AZERBAIJAO
2015/2016 AD Carregado
2016 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2017 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2018 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2019 GDP Costa Caparica (Praia)
2019 Club Sport Marítimo (Praia)


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2008/2009 Subida de Divisão
2011/2012 Subida de Divisão
2012/2013 Campeão
2013/2014 Subida de Divisão
2014 Participação Super-Final da Liga Europeia em Torredembarra Espanha
2014 Participação na Qualificação para o Campeonato do Mundo em Jesolo
2015 Participação Super Cup da Europa em Baku Azerbaijan
2015 Participação Super-Final da Liga Europeia em Siofok Estônia
2015 Participação 1st European Games em Baku Azerbaijan
2016 Vencedor Taça AFL
2017 Vencedor Taça de Lisboa
2018 Campeão da Liga de Inverno

AFFA AZERBAIJAN

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