Antes de mais, aconselho o leitor a ler o artigo anteriormente publicado denominado “Futebol de Formação: Um Reflexo do Paradigma Desportivo Português” de maneira a estar devidamente contextualizado com o tema que venho retratar hoje.
Nessa mesma publicação, coloquei uma questão em aberto: será que atualmente a pressão exercida pelos pais durante a consecução do jogo de futebol, influencia o resultado do mesmo?
Na minha opinião, sim.
Chega ao fim um ano de muitas observações feitas, em vários locais, entre vários clubes, em todos os escalões etários e chego á conclusão que o padrão é sempre o mesmo.
Durante a 1ªparte, a agitação nas bancadas é normal e aceitável. Porém, quando o jogo caminha para a fase decisiva, onde o resultado é incerto e tudo pode acontecer, aí sim tudo se torna imcompreensivel e insuportável para os meus padrões éticos e profissionais.
A pressão exercida por quem está de fora é tanta, que muitas vezes é transferida para os jovens atletas , levando, em alguns casos, a comportamentos inaceitáveis por parte dos mesmos. Infelizmente, essa pressão é transferida também para quem dirige o jogo – O Árbitro. Inconscientemente, o árbitro acaba por ceder e beneficiar a equipa que coloca mais pressão, que grita mais, que contesta mais, que ameaça mais.
Também pode acontecer o contrário, prejudicar a equipa que mais pressão coloca, como forma de resposta e de afirmação pessoal. É importante referir, que nesta realidade futebolistica, existem árbitros muito jovens ,e, em muitos casos com a mesma idade do jovem atleta. Sendo assim, coloco a questão:
Durante a 1ªparte, a agitação nas bancadas é normal e aceitável. Porém, quando o jogo caminha para a fase decisiva, onde o resultado é incerto e tudo pode acontecer, aí sim tudo se torna imcompreensivel e insuportável para os meus padrões éticos e profissionais.
A pressão exercida por quem está de fora é tanta, que muitas vezes é transferida para os jovens atletas , levando, em alguns casos, a comportamentos inaceitáveis por parte dos mesmos. Infelizmente, essa pressão é transferida também para quem dirige o jogo – O Árbitro. Inconscientemente, o árbitro acaba por ceder e beneficiar a equipa que coloca mais pressão, que grita mais, que contesta mais, que ameaça mais.
Também pode acontecer o contrário, prejudicar a equipa que mais pressão coloca, como forma de resposta e de afirmação pessoal. É importante referir, que nesta realidade futebolistica, existem árbitros muito jovens ,e, em muitos casos com a mesma idade do jovem atleta. Sendo assim, coloco a questão:
É isto que queremos?
Um resultado desportivo hipócrita, congestionado por pressões externas que ofuscam os principais intervenientes do jogo ? Atualmente o que verificamos é esta realidade:
Contudo, na minha opinião, o que deveriamos verificar era esta realidade:
Aqui, verificamos que as interações que existem são meramente entre o jovem atleta, o seu treinador e a equipa adversária. Pudemos verificar também que o árbitro faz parte do jogo e não uma parte independente e isolada do mesmo.
Então e os pais, não são importantes? Os pais são os intervenientes com mais importância em todo o processo de formação desportiva do jovem atleta. Porém, para que isso acontenca, é fundamental que tenham um papel nulo durante o jogo.
Desta forma, contribuem para um acompanhamento saudável na formação desportiva dos seus filhos e consequentemente para o desenvolvimento do futebol de formação português.
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