Este Sábado, no final do excelente jogo entre Braga e Leixões, mais do que se discutir questões técnicas ou tácticas, mais do que discutir pistas ou perspectivas futuras para as equipas, discutiram-se alturas. Tudo porque, penso, que de certo modo, se deu outro sentido às declarações de Jorge Jesus, quando este afirmou que Beto que nunca poderia vir a ser um extraordinário guarda-redes, devido à sua altura.
Esta não é, indiscutivelmente, uma opinião singular, embora penso que incompleta.
Existem muitos técnicos, olheiros ou analistas que vêem as coisas muito por este prisma.
A de que um guarda-redes terá que ter na altura, uma das suas características fundamentais para o desempenho das suas tarefas.
Há inúmeros casos de guarda-redes que combatem esse factor, com um diferente posicionamento ou trabalhando a agilidade.
Em situação de jogo, não é de todo incomum vermos guardiões menos altos a defender dois passos à frente da linha de baliza. É uma forma inteligente de actuar.
Mas tem inconvenientes, óbvios, como uma maior exposição.
Contudo, também me parece redutor avaliar um guarda-redes exclusivamente pela sua altura.
Atributos como os já referidos posicionamento e agilidade, a coragem, a frieza, a impulsão (que em muitos casos torna quase irrelevante a altura), a saída a cruzamentos, os reflexos, a concentração ou até mesmo o instinto, são tão ou mais importantes no desempenho desta função.
Outros ainda há que no futebol moderno ganharam uma dimensão importante.
E que exigiram do guarda-redes uma aproximação aos jogadores de campo, no sentido técnico de jogo com os pés.
Quer através de reposições imediatas e preciosas de bola, em equipas que utilizem transições rápidas, quer através de jogo com os companheiros (recepção e passe), no sentido de dotar a equipa de mais soluções (quando por exemplo em situações de pressão), quer também na rapidez e leitura de jogo e ocupação dos espaços, quando a equipa pretende jogar com as linhas mais adiantadas (a propósito deste último, faz-me alguma confusão alguma incapacidade de Moreira ou Quim e de Rui Patrício em fazê-lo bem, ao contrário de Helton ) .
Concluindo, do guarda-redes espera-se actualmente um muito maior conjunto de características.
Esta não é, indiscutivelmente, uma opinião singular, embora penso que incompleta.
Existem muitos técnicos, olheiros ou analistas que vêem as coisas muito por este prisma.
A de que um guarda-redes terá que ter na altura, uma das suas características fundamentais para o desempenho das suas tarefas.
Há inúmeros casos de guarda-redes que combatem esse factor, com um diferente posicionamento ou trabalhando a agilidade.
Em situação de jogo, não é de todo incomum vermos guardiões menos altos a defender dois passos à frente da linha de baliza. É uma forma inteligente de actuar.
Mas tem inconvenientes, óbvios, como uma maior exposição.
Contudo, também me parece redutor avaliar um guarda-redes exclusivamente pela sua altura.
Atributos como os já referidos posicionamento e agilidade, a coragem, a frieza, a impulsão (que em muitos casos torna quase irrelevante a altura), a saída a cruzamentos, os reflexos, a concentração ou até mesmo o instinto, são tão ou mais importantes no desempenho desta função.
Outros ainda há que no futebol moderno ganharam uma dimensão importante.
E que exigiram do guarda-redes uma aproximação aos jogadores de campo, no sentido técnico de jogo com os pés.
Quer através de reposições imediatas e preciosas de bola, em equipas que utilizem transições rápidas, quer através de jogo com os companheiros (recepção e passe), no sentido de dotar a equipa de mais soluções (quando por exemplo em situações de pressão), quer também na rapidez e leitura de jogo e ocupação dos espaços, quando a equipa pretende jogar com as linhas mais adiantadas (a propósito deste último, faz-me alguma confusão alguma incapacidade de Moreira ou Quim e de Rui Patrício em fazê-lo bem, ao contrário de Helton ) .
Concluindo, do guarda-redes espera-se actualmente um muito maior conjunto de características.
O que faz dissipar de certa forma a importância da altura.
O que me impede de concordar a 100% com as afirmações de Jorge Jesus. Contudo, e como é óbvio, em guarda-redes de valia semelhante, a altura será sempre um factor de 'desempate', no sentido do elemento mais alto.
E que me perdoe José Mota (que também o sei, no final do jogo quis unir, proteger e motivar ainda mais o grupo em geral e Beto em particular) mas mesmo considerando Beto um excelente guarda-redes, no cômputo geral, prefiro Eduardo.
E considero-os, analisando não características individuais, mas exibições em 2008/2009, os dois melhores guardiões do campeonato.
O que me impede de concordar a 100% com as afirmações de Jorge Jesus. Contudo, e como é óbvio, em guarda-redes de valia semelhante, a altura será sempre um factor de 'desempate', no sentido do elemento mais alto.
E que me perdoe José Mota (que também o sei, no final do jogo quis unir, proteger e motivar ainda mais o grupo em geral e Beto em particular) mas mesmo considerando Beto um excelente guarda-redes, no cômputo geral, prefiro Eduardo.
E considero-os, analisando não características individuais, mas exibições em 2008/2009, os dois melhores guardiões do campeonato.
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