sexta-feira, junho 21, 2013

RELACIONAMENTO - MOTIVAÇAO - AUTO ESTIMA NO FUTEBOL:


Desenvolvimento pessoal e social do jogador de futebol: A diferença já não está nos segredos tácticos ou nas estratégias infalíveis, hoje mais que nunca, sabe-se que os aspectos físicos a ditar o curso dos resultados, mas por outro lado e não menos importante os factores mentais determinam a obtenção dos mesmos. É neste parágrafo que descrevo alguns aspectos de grande importância.


Componentes do relacionamento interpessoal / comunicação:
Atitudes
Valores
Normas
Regras
Solidariedade
Desinteresse (egoísmo)
Coesão e Espírito de equipa
A confiança e respeito mútuos entre elementos da equipa

MOTIVAÇÃO:

Em determinadas situações psicológicas, os seus atletas rendem menos. Quando uma atleta sofre um fracasso, ou se encontra perante um ambiente hostil e frágil que se sinta desanimado, desvitalizado, com falta de energia o seu rendimento não é o mesmo. Em contrapartida quando um atleta joga com entusiasmo e com a motivação em alta, o atleta transpira futebol, nutre uma alegria que por vezes é contagiante.

Aspectos que contribuem para o desenvolvimento da MOTIVAÇÃO:Ambição
Motivação
Vontade de vencer
Atenção
Concentração
Humildade
Combatividade e Competitividade
Determinação
Carácter
Postura
Formar a estabilidade psicológica
Capacidade de sofrimento e Resistência psicológica à fadiga
Necessidades comuns
Diferenças Individuais

AUTO-ESTIMA: Auto-estima inclui a apreciação egocêntrica que uma pessoa faz de si mesma como sendo intimamente positiva ou negativa. A auto-estima pode ser construída como uma característica constante de personalidade (traço de auto-estima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de auto-estima).

Aspectos que contribuem para o fortalecimento da AUTO-ESTIMA:
Auto-estima
Auto-confiança
Auto-controle
Auto-conhecimento
Educar a coragem e dominar o medo
Estabilidade
Atitude positiva
Poder Mental
Persistência
Coragem

EXERCICIO - SAIDAS ( BOLAS ALTAS ):






video

Descrição: Neste exercício colocamos 4 marcas a delimitar um quadrado.
Enviamos bolas altas para dentro desse quadrado e o guarda-redes tem de apanhá-las acima do nível da cabeça, se não o conseguir será rematada uma bola que terá de ser defendida à frente desse quadrado (que funciona como baliza imaginária).
Depois de cada bola apanhada acima da altura da cabeça, o guarda-redes volta atrás do quadrado para uma nova repetição.
Sendo que o objectivo é treinar a saída às bolas altas, temos de promover um rápido deslocamento até à bola e de forma a apanhá-la o mais alto possível daí dizer-mos ao guarda-redes para apanhá-la sempre acima da cabeça.
Fazemo-lo a recuar até sair do quadrado antes de cada repetição para que sistematize a corrida na direcção da bola e para que consiga também aumentar os níveis de coordenação porque a bola pode ser lançada durante a sua corrida à retaguarda e será preciso uma boa velocidade de reacção e agilidade para concretizar o objectivo com sucesso.
A razão de haver um remate caso a bola seja apanhada abaixo da altura da cabeça é aumentar a determinação do guarda-redes em cumprir o objectivo.
Nesse remate, ele usa como referência espacial a baliza composta pela largura do quadrado porque devido ao seu posicionamento avançado, o ângulo necessário para cobrir essa baliza é também o ângulo que vai cobrir a baliza regulamentar.

Variantes:
O guarda-redes pode também socar a bola em vez de a agarrar.
O lançamento feito pelo treinador pode ser feito de uma zona mais lateral com o guarda-redes a precisar de se enquadrar depois com o jogador que efectua o remate caso o objectivo não seja cumprido.
Podem ser estabelecidos determinados número de repetições e até incluir uma competição entre guarda-redes (caso haja mais que um) para aumentar a motivação.

Nota:
Há erros que devem ser corrigidos o quanto antes na execução deste exercício para que não haja uma sistematização do erro.
Um deles está presente no vídeo.
Desafio-vos a descobrir qual é.


quinta-feira, junho 06, 2013

PAULO FORTUNATO 1º TREINO DE CAMPEOES EM ODIVELAS SAD 2012/2013

LUIS ANDRADE AO LEME...
ALEGRIA EM CAMPO...
PALESTRA....
MISTER LUIS ANDRADE NA PALESTRA....
CAMPEOES...
FESTA RIJA...
BALNEARIO AO RUBRO
AQUECIMENTO PARA A FESTA
FESTA NO RELVADO
ALEGRIA EM ODIVELAS...
LUIS ANDRADE, PAULO FORTUNATO, CARLOS MARQUES (ADJUNTO) , ANTONIO SOUSA (DIRECTOR)
PAULO FORTUNATO  E CARLOS MARQUES (ADJUNTO)
 EQUIPA TECNICA 2012/2013 CARLOS MARQUES (ADJUNTO) , LUIS ANDRADE, PAULO FORTUNATO (TREINADOR DE GUARDA-REDES)
BALNEARIO EM FESTA...
PAULO FORTUNATO  (TREINADOR DE GUARDA-REDES), CARLOS MARQUES (TREINADOR ADJUNTO), ANTONIO SOUSA (DIRECTOR)

segunda-feira, junho 03, 2013

PAULO FORTUNATO 3º DAY - ASSOCIAZIONE ITALIANA PREPARATORI PORTIERI DI CALCIO - APPORT 2013

 CARLOS PIRES, LUIS CASTRO E PAULO FORTUNATO
PAULO FORTUNATO E CLAUDIO RAPACIOLI
PAULO FORTUNATO NO HALL DO HOTEL
PAULO FORTUNATO
PAULO FORTUNATO
PAULO FORTUNATO NA CONFERENCIA DE IMPRENSA
 PAULO FORTUNATO ESTILO TONI NO TRAKTOR
 PAULO FORTUNATO E YOICHI (JAPAN)
 PAULO FORTUNATO NO TRABALHO DE CAMPO
PAULO FORTUNATO
PAULO FORTUNATO NO  APPORT GARDA 2013

PAULO FORTUNATO 2º DAY - ASSOCIAZIONE ITALIANA PREPARATORI PORTIERI DI CALCIO - APPORT 2013

PAULO FORTUNATO PREPARADO PARA MAIS UM DIA DE CURSO
PAULO FORTUNATO
PAULO FORTUNATO NO 2º DIA DO APPORT GARDA 2013


PAULO FORTUNATO E CARLOS PIRES
PAULO FORTUNATO AO LADO DO PORTIERO ITALIANO
 ANTONELLO E PAULO FORTUNATO
PAULO FORTUNATO
 AULA TECNICA DO TREINO DE GUARDA-REDES PAULO FORTUNATO E CARLOS PIRES
 AULA TECNICA DO TREINO DE GUARDA-REDES LUIS CASTRO E PAULO FORTUNATO
CARLOS PIRES, LUIS CASTRO E PAULO FORTUNATO A CAMINHO DO TREINO
 CHIEVO VERONA
CAMPO N1

domingo, junho 02, 2013

PAULO FORTUNATO 1º DAY - ASSOCIAZIONE ITALIANA PREPARATORI PORTIERI DI CALCIO - APPORT 2013

PAULO FORTUNATO NO 1º DIA DO APPORT GARDA 2013
 PAULO FORTUNATO
 CARLOS PIRES # PAULO FORTUNATO
 CARLOS PIRES # JOSE SAMBADE E PAULO FORTUNATO
EXERCICIOS DE CAMPO JOSE SAMBADE

 PAULO FORTUNATO COM A CAMISOLA DO AL NASSR FC
 CARLOS PIRES # PAULO FORTUNATO
...... # PAULO FORTUNATO

sábado, maio 25, 2013

GUARDA-REDES CAMPEOES PELO ODIVELAS SAD EPOCA 2012/2013

 FABIO FAIA, GOALKEEPER COACH PAULO FORTUNATO E  JOAO PEREIRA
FABIO FAIA, GOALKEEPER COACH PAULO FORTUNATO E  JOAO PEREIRA

quinta-feira, maio 16, 2013

AQUECIMENTO:

Treino:

  • O treino é um período de experimentação e rotina que permite ao GUARDA-REDES chegar o melhor preparado possível à competição, física e mentalmente em todos os aspectos técnico-tácticos. No futebol, pela conjugação de todos os elementos num campo de grandes dimensões, o treino assume um resultado decisivo para os resultados a obter. Deverá assim ser entendido como algo imprescindível para o êxito. Quem treina bem tem mais probabilidades de jogar ainda melhor. 


Aquecimento

  • Antes de qualquer jogo ou treino, o GUARDA-REDES deve ser sujeito a um rigoroso aquecimento. Nos jogos de futebol, uma equipa dispõe, normalmente, de trinta minutos para aquecer.
    Por esse motivo, os GUARDA-REDES entram frequentemente em campo mais cedo que os restantes jogadores, pois os GUARDA-REDES necessitam de mais tempo de aquecimento.


1-Todos os GUARDA-REDES devem correr por toda grande área de modo a se habituarem ao terreno de jogo;

2-Os GUARDA-REDES colocam-se em cima da linha de fundo (caso a equipa só tenha dois GUARDA-REDES, deve ficar um em cada poste), e correm até á linha de grande área fazendo os seguintes exercícios:

· Rodar os braços para a frente;

· Rodar os braços para traz;

· Rodar o tronco de um lado para o outro alternadamente;

· Rodar as virilhas para fora;

· Rodar as virilhas para dentro;

· Fazer a preparação do remate;

· Fazer Skipping;

· Tocar com os calcanhares atrás;

· Fazer sprints (dois ou três);



3-Todos os GUARDA-REDES pegam numa bola e atiram ao ar com a mão para saltarem com o joelho à frente e apanharem a bola;

4-Um GUARDA-REDES fica na baliza enquanto outro lhe faz remates pelo chão, sem muita força, primeiro para o lado esquerdo do GUARDA-REDES, depois para o centro e de seguida para o lado direito.

5-Um GUARDA-REDES fica na baliza enquanto os outros lhe fazem remates.
Os primeiros remates devem ser fortes, mas direccionados ao GUARDA-REDES (Ou seja, para o GUARDA-REDES encaixar), os remates seguintes já devem ser para cima ou para os lados mas com a mesma força que os anteriores.

6-Um GUARDA-REDES fica na baliza enquanto outro lhe faz remates e outro fica na linha da grande área.
Quando o GUARDA-REDES defende o remate, deve colocar a bola com a mão no GUARDA-REDES que se encontra na linha da grande área.

7-Um GUARDA-REDES fica na baliza enquanto outro lhe faz remates e outro fica na linha de meio campo.
Quando o GUARDA-REDES defende o remate, deve colocar a bola com o pé no GUARDA-REDES que se encontra na linha de meio campo.





Duração:

1 - 2 minutos;

2 - 5 minutos;

3 - 3 minutos;

4 - 5 minutos;

5 - 5 minutos;

6 - 5 minutos;

7 - 5 minutos;

Total - 30 minutos;



NOTA: Caso se trate de um jogo, os passos 4, 5, 6 e 7 devem ser efectuados apenas pelo GUARDA-REDES titular.

quarta-feira, maio 08, 2013

O QUE O JOGO FUTEBOL EXIGE DE SEUS GUARDA-REDES? :

Aspectos de formação, preparação e evolução da espécie. A evolução da posição dentro deste esporte ainda não é acompanhada pela demanda de maiores e melhores números de informações sobre suas funções dentro do jogo. Não há duvidas de que o futebol, assim como a maioria dos outros esportes, tem sido influenciado pelos avanços proporcionados pelas informações das ciências do esporte, em que a cada ciclo de campeonatos mundiais específicos, novos métodos e estratégias competitivas favorecem a evolução do esporte. Referente a isto falaremos sobre informações de exigências contemporâneas e conteúdos do processo de formação de atletas de futebol na posição de GR, posição na qual cada vez mais ganha destaque no cenário futebolístico, devido ao seu alto componente decisivo de uma partida, em que suas acções estão diretamente ligadas ao sucesso ou fracasso de uma equipe, exigindo assim um alto nível de preparação deste atleta, analisando suas exigências e buscando a formação qualificada de novos atletas para a posição. Segundo Piqueras e Vallet (2006) a bibliografia em relação a este tema é escassa, o qual dificulta muito o trabalho àquele que queira aprofundar-se neste tema. Ratificando, ainda é pouco o que se sabe, cientificamente, sobre este atleta. Poucos são os estudos que possam mostrar exigências específicas, mapeamentos de ações técnico-táticas e dados referenciais de jogo (e até mesmo comparativos), no qual o profissional responsável pelos treinamentos, preparação e formação deste atleta possa utilizar como referência para fazer um bom direcionamento de acordo com suas exigências. Com isso, este artigo buscará reunir informações de questões específicas sobre a evolução e características de exigências de um goleiro de futebol atual. Segundo Madir (2001) a formação do GR não está somente ligada à proteção do gol e deverá incluir uma grande parte de ações fora dela. Isso mostra que a exigência do GR moderno é cada vez mais como parte de um jogador da linha de defesa, tendo que desenvolver habilidades de função tática individual e coletiva, como manter posse de bola, acionar jogadas ofensivas rápidas, jogar com os pés, coberturas defensivas, posicionamento e ângulos de arremates, proteção de toda área penal entre outras ações. Acrescentando, Yagüe (2001) mostra que com a mudança das exigências de um GR, após as mudanças na regra de 1991, este fato ocasionou um aumento de suas responsabilidades e obrigações no jogo; em contrapartida, este se limitou às possibilidades de atuação. Em resumo, os problemas técnico-táticos que as novas regras lhe impõem, exigem um tipo de GR distinto, cuja única missão não seja somente impedir que a bola atravesse a linha do golo, com uma posição natural debaixo do golo e com pouca relação da bola com os pés (excepto tiro de meta e voleios), ainda mais com a pressão de adversários. O GR nas exigências atuais estará obrigado a intervir tecnicamente e taticamente em uma organização coletiva do jogo defensivamente e ofensivamente, a jogar com os pés como parte da linha defensiva com pressão dos adversários e sair da sua área para exercer uma cobertura da última linha da defesa.

Conforme as citações anteriores definem-se as exigências gerais do GR no jogo de futebol como:

- Jogo de posicionamento:
o GR deve atribuir suas estratégias defensivas tendo um posicionamento eficiente (bissetriz), mudando seu posicionamento em função da direção da bola, de seus companheiros e seus adversários, preenchendo da melhor maneira o ângulo de arremate, objetivando a proteção direta do gol.

- Organizador e coordenador do setor defensivo: atribuído à sua visão privilegiada no jogo e possibilidade de correção do setor defensivo, exige-se deste atleta uma leitura de jogo apurada e conhecimento tático geral e específico de sua equipe, seguindo as características do modelo de jogo.
- Domínio e proteção da área de pênalti: a protecção indirecta do golo está atribuída às exigências mais complexas das acções do guarda-redes, em que este deverá interceptar linhas de passes ofensivas adversárias com uma precisão peculiar, analisando constantes variações espaço-temporais, trajetória da bola, movimentação adversária e posicionamento defensivo; sendo assim, este deve demonstrar tranquilidade, segurança e domínio sobre este espaço de intenso perigo.
- Comportamento ante as situações de bola parada: com o aumento do aproveitamento em situações de bola parada, o guarda-redes tornou-se peça chave para a neutralização de perigo desta situação de jogo.
- Duelos com adversários (ex: 1x1): são os enfrentamentos em que os GRS utilizam de suas estratégias defensivas para dificultar a ação ofensiva do adversário.
O sucesso nesta situação para o GR pode influenciar intensamente e diretamente sobre o resultado, além do bom aproveitamento nestas situações extremamente decisivas, que pode garantir muitos pontos à equipe na competição.
- Apoio ao setor defensivo: Além de oferecer uma cobertura para o sector defensivo, dentro e fora da área é exigido de um guarda-redes que este tenha condições de manter a posse de bola com os pés, oferecer linhas de passe para distribuição e manutenção da posse de bola no sector defensivo.
- Iniciador de ataque: para surpreender o adversário com transições de ataques de velocidade e contra-ataques rápidos, exigiu-se a melhora das acções técnicas de reposição de bola e leitura tática com a tomada de decisão rápida do GR, em que este passa a ser o primeiro jogador a iniciar uma situação dessas, quando com a posse de bola.
- Gestor do tempo da partida: o GR é um elemento importante para a gestão do ritmo da partida; cortar o ritmo da equipe adversária e em situações de inferioridade, ou temporizar o início de uma jogada.
Numa situação contrária, com necessidade de busca pelo resultado, este pode acelerar o ritmo e iniciar rapidamente jogadas ofensivas.
Exigências estas especialmente diferenciadas pela regra do jogo, no qual é necessário este atleta desenvolver habilidades motoras e de inteligência cognitiva extremamente diferentes de um atleta de linha.
O GR requer de um número de recursos motores amplos e variados, de uma precisão peculiar decisiva e noções espaço-temporal em relação à bola e outros jogadores, com ajustes de seu posicionamento de protecção ao golo e área em constantes mudanças.
Para Madir (2001) com a diferença que ocorre com outras posições, é extremamente necessário o desenho de um programa de trabalho específico, para que este jogador chegue ao mais alto nível e à melhor condição físico-técnico-tático possível.
Sendo assim, dada a importância do guarda-redes dentro do jogo de futebol, podemos avaliar a notoriedade da função do responsável pela organização, planejamento e execução dos treinamentos para GRS de maneira integrada, salientando a importância da definição de conteúdos técnico-táticos, com base nas funções e exigências deste atleta no jogo, tanto para a formação de novos atletas, como para a preparação em alto nível.

segunda-feira, abril 29, 2013

O TREINAMENTO DE GUARDA-REDES: PARA TODOS DA COMISSAO TECNICA

Treinar o GR significa prepará-lo para resolver os problemas, inclusive na organização coletiva da equipe. O GR é um jogador com ações distintas dos demais atletas no futebol.
Ele é o único que pode tocar a bola com as mãos e que tem a difícil missão de proteger a meta das investidas do adversário.

Contudo, sua ação se resume a proteção à meta? 
Com o objetivo de responder a pergunta acima fiz um estudo sobre a ação do goleiro dentro do jogo. Neste estudo, analisei todos os jogos de dois jogadores desta posição no Campeonato Brasileiro de 2009.
O fato foi que me surpreendi um pouco com os resultados. Vou apresentar de forma resumida alguns dados encontrados.
Os dados gerais me mostraram que o GR A agiu em média 37 vezes durante o jogo, (contando apenas ações com bola); já o GR B agiu 28 vezes, nove ações a menos.
As equipes tiveram um desempenho parecido ao longo do campeonato e não houve diferença significativa nas finalizações sofridas em ambos, então comecei a refletir sobre os motivos que levavam essa diferença numérica de ações entre os jogadores. Para análise, dividi as ações em "Habilidades Específicas" (ações de proteção à meta), "Reposições" e "Passes". Ambos os GRS tiveram a reposição como a ação de maior incidência dentro do jogo, seguido dos passes e por último, acreditem, ficaram as habilidades específicas.
Resolvi ir a fundo em cada uma das ações. Nas habilidades específicas, cada um agiu em média sete vezes durante as partidas e a saída é a ação de maior incidência nesse aspecto. Nas reposições, os dados me mostraram que o GR A tinha um aproveitamento de 65,9% e o GR B, 43,3%. 
Nos passes, essa discrepância era maior ainda: 73,5% contra 46,8%.
O GR B recolocava a bola em jogo e fazia o passe mais para a equipe adversária do que para sua própria equipe. Em meio a esses dados observei que o GR A, além de ter um aproveitamento maior nos passes, participava mais neste quesito. 
Enquanto o GR B realizava seis passes em média por jogo, o GR A realizava 15. Sendo assim, a diferença "estatística" entre os GRS estava na participação com os pés dentro do jogo.
Com esses dados podemos levar a discussão para inúmeros caminhos, contudo quero discutir a especificidade do treinamento e a participação deste atleta no Modelo de Jogo da equipe.  Para o treino ser específico, ele precisa se apropriar da realidade encontrada no jogo.
No jogo, observei que esses atletas específicos agem relativamente pouco em ações de proteção a meta, logo, o treino deve levar em consideração esse fato. 
Senão corro o risco de preparar o GR apenas para essas "sete ações" de proteção a meta dentro do jogo. A realidade desta posição não se resume a essas ações, contudo as ações de proteção a meta são emergências, aleatórias e requerem uma resposta adequada para que o adversário não marque o golo. Para dar as melhores respostas, este jogador precisa ser treinado de forma adequada e não de forma exaustiva, pois isso não representa a especificidade do jogo. Um GR no jogo dificilmente fará quatro defesas no mesmo lance: ele terá que defender bem apenas uma bola durante um longo intervalo de tempo; às vezes durante todo o jogo. Para defender essa única bola ele precisa analisar, tomar a melhor decisão e agir da melhor maneira possível. Durante o restante do tempo de uma partida o GR precisa estar inserido na organização coletiva da equipe!
Essa inserção não é nada fácil, e os treinos precisam ser elaborados para tal. Visto que o GR B parece não estar integrado no Modelo de Jogo da equipe e não possui uma boa relação com bola com os pés. Essa não integração não atinge apenas o GR, mas toda a equipe, pois se esse jogador recoloca a bola em jogo ou faz um passe mais de 50% das vezes de forma errada toda vez que a equipe precisa se organizar rápido para recuperar a bola ou para impedir que o adversário chegue até o golo.
Já o GR A é um exemplo de GR integrado no modelo da equipe e vem se destacando por isso há algum tempo. Ele é um jogador como outro qualquer antes mesmo de ser GR.
Em muitos jogos ele participou da manutenção da posse de bola, fez coberturas, cortou lançamentos, etc. Várias de suas ações realizadas com os pés evitaram que a equipe adversária chegasse a sua meta.

Será então que quanto mais integrado o GR menos ele agirá nas ações de defesa à meta?
Claro que a resposta não é nada simples e cada comissão deve pensar em seu Modelo de Jogo e em como o goleiro deve participar do mesmo.
O fato é que a integração é complexa e as atividades devem ser elaboradas a fim de atingir os objetivos relacionados às "habilidades específicas", "reposições" e "passe" do GR.
A atividade abaixo ilustra como uma atividade pode ajudar na integração do GR na organização coletiva da equipe e desenvolver sua habilidade com os pés. Lembre-se que essa atividade é utilizada para fins didáticos e não pode ser entendida e aplicada de forma isolada, mas sempre contextualizada ao Modelo de Jogo da equipe e ao processo de treino.

Descrição
- Atividade é composta por duas equipes de quatro jogadores mais um goleiro.

Pontuação
- Equipe marca três pontos se fizer o golo.
- Equipe marca um ponto se trocar cinco passes utilizando o goleiro.
- Equipe marca cinco pontos se trocar cinco passes utilizando o goleiro e fizer o golo.
 


Lembre-se: nada é receita de bola, ou bolo... Até a próxima!

terça-feira, abril 09, 2013

O QUE É UM TREINO ??? :

O treino é um meio utilizado pelos treinadores para permitir que a equipe e os jogadores possam alcançar os objectivos.
Cada treino é determinado pelo objectivo que pretendemos alcançar isto é, aquilo que estamos a tentar melhorar, desenvolver e ensinar (exemplo: controle da bola, a demarcagem, etc) ..
A escolha desses objectivos é determinada em função da idade e do nível dos jogadores.

O objectivo da sessão vai determinar a estrutura e o conteúdo da sessão:

O plano:


Podemos dividir o treino em 4 partes:


- Aquecimento

- Física
- Tecnica Individual
- Tactical



O plano da sessão pode variar de uma sessão para outra, de um treinador para outro.
Não existe um plano de sessão universal.
O plano da sessão é antes de mais função dos objectivos fixados.
Um plano de sessão é também determinado pelo número semanal de treinos da equipa, pela duração destas sessões e outros perigos.
Assim, um treino pode muito bem ser constituído so por táctica trabalho, técnicas, físicas ou de uma mistura dos três.
O plano da sessão entra numa parte imóvel da sessão.


O conteúdo :

Sao os exercícios elaborados e os conselhos dados.é a mensagem técnica transmitida pelo treinador aos jogadores através de exercícios e jogos com demonstrações, explicações e correcções.
O conteúdo da sessão é o meio que o treinador utiliza para transmitir a sua mensagem tecnica aos jogadores.
Os exercícios não têm valor se não forem acompanhados da mensagem técnica destinada aos jogadores.

sexta-feira, abril 05, 2013

Acoes Tecnico-Taticas Defensivas dos Guarda-Redes

         O guarda-redes nasceu para ser um jogador como os restantes jogadores da equipa, cumprindo a sua função no campo, cumprindo a sua função enquanto companheiro de equipa assim como realizando a sua sessão do treino, cumprindo a periodização e todos os princípios impostos pelo treinador.
No entanto, existe uma diferença entre os guarda-redes e os restantes jogadores: não jogam com os pés, mas com as mãos, e só por esta razão, existem pontos-chave para o treino dos guarda-redes, assim como existem treinadores especializados no treino dos guarda-redes: os treinadores de guarda-redes.



        Nem todos os guarda-redes estão preparados para reagir ao jogo da mesma forma.
Se alguns guarda-redes são muito fracos no jogo aéreo, por exemplo, outros são fracos em bolas mais baixas.
A função do treinador de guarda-redes é compreender quais são os pontos fracos de cada guarda-redes e organizar o treino de forma a "
nivelar os jogadores nos vários setores", uma vez que nesta posição tão recuada, pode surgir qualquer situação de jogo, enquanto nas restantes posições de campo, cada jogador tem uma função específica para cumprir e dificilmente realizará uma função diferente.

Ações técnico-táticas individuais defensivas de guarda-redes


Estes são alguns aspetos básicos que o guarda-redes deve saber e o seu treinador o deve treinar:

       Posição básica       


 A posição do guarda-redes deve ser uma posição que permita a rápida intervenção no jogo, sempre que for necessário. Um guarda-redes está praticamente restrito junto a uma baliza, mas é o jogador com mais tempo para visualizar o jogo, e por isso, mesmo quando a bola se encontra longe da baliza, este deve estar sempre pronto para se movimentar, implicando a posição no espaço, a posição no corpo e a concentração psicológica como aspetos essenciais para que a movimentação seja correta. Na posição do espaço, o guarda-redes coloca-se em frente à baliza, realizando um pequeno semicírculo em vez de se colocar em cima da linha de fundo, assim como se coloca no lado que estiver a bola, diminuindo assim o ângulo aberto entre baliza e atacante. Na posição corporal, o tronco deve estar ligeiramente inclinado à frente para encurtar ainda mais o ângulo entre baliza e atacante, as pernas deve ser ligeiramente fletidas para diminuir o tempo que o guarda-redes demora a movimentar-se e na concentração psicológica, implica-se que o guarda-redes deve estar o máximo atento possível ao jogo, que é conseguido através de muita prática e muito treino. Os braços do guarda-redes devem estar também ligeiramente levantados em vez de caídos sobre o corpo, uma vez que assim o guarda-redes alcança ângulos superiores com mais facilidade.

        Colocação orientação da baliza

Este aspeto é um ponto-chave para o sucesso dos guarda-redes. Semelhante à marcação à zona, o guarda-redes também se deve colocar na baliza em função da bola. Isto é, se a bola está num lado do campo, o guarda-redes posiciona-se num lado do campo. Se está no outro lado, posiciona-se do outro lado. Esta pequena movimentação, não só intimida os adversários, uma vez que eles compreendem que o ângulo para rematar à baliza é menor,  como aumenta as probabilidades do guarda-redes defender o remate.
Por vezes, em situações de desvantagem numérica, o guarda-redes coloca-se no lado contrário da baliza aquele teoricamente correto, como que convidando o atacante a rematar para uma zona onde o guarda-redes não está presente, mas que está pronto para defender. Em vários casos, é uma tática de génio, impedindo imensos golos em situações de desvantagem numérica.



        Deslocamentos

        Quando se desloca, o guarda-redes deve ser extremamente rápido sem perder o equilíbrio em situação alguma, especialmente na movimentação para um dos lados enquanto cobre a baliza. Através de passos pequenos e extremamente rápidos, evitando cruzar os pés e mantendo o enquadramento com a baliza, o guarda-redes dificilmente perderá o seu equilíbrio, e estará sempre pronto para reagir em caso de remate.


        Saídas

        Este é um dos aspetos mais observados pelo público nos guarda-redes. A capacidade de decisão das saídas da baliza é fundamental, pois sempre que um guarda-redes sai da baliza, deve defender cautelosamente, sem hesitar e se possível, sem perder tempo, pois um erro em qualquer um destes aspetos pode revelar-se fatal.
Assim como na baliza, o guarda-redes preocupa-se em diminuir o ângulo para o remate do adversário, principalmente posicionando-se para proteger o mesmo poste do lado do ataque.
Através do treino, o guarda-redes deve evoluir pelo menos nestes quatro aspetos, pois só com estes aspetos, o guarda-redes tem formação suficiente para impedir golos em pelo menos metade das situações.
A função do treinador é organizar o treino sobre estas ações técnico-táticas individuais defensivas específicas para o jogador da última linha de marcação, uma vez que, quando o adversário tem o mérito de ultrapassar toda a equipa, sobrando apenas o guarda-redes para defender a baliza, este, em apenas 10 segundos pode roubar todo o mérito que o adversário precisou de trabalhar desde alguns segundos até alguns minutos.


sábado, março 09, 2013

O PAPEL DOS TREINADORES NO ABANDONO PRECOCE NO DESPORTO:

O seguinte artigo, foi escrito por Pedro Teques, do Departamento de Psicologia e Comunicação a APEF
   No desporto, como em muitas outras actividades, os adultos podem ajudar as crianças e jovens a desenvolverem os seus interesses e a optimizar as suas capacidades pessoais.
O treinador de jovens apresenta-se como um excelente exemplo em como poderemos maximizar essas oportunidades. As crianças, de uma forma geral, querem ser bem sucedidas na actividade desportiva que escolheram para praticar. Se regredirmos à nossa infância, e colocarmo-nos nessa posição de ser criança no desporto, facilmente nos lembramos dos sonhos de glória – fazer o tal golo no último minuto. Cada movimento, cada remate, cada execução que é realizada num treino ou jogo, é um marco que pontificará na memória. Quando se desenvolve uma actividade desportiva com crianças, os adultos significativos (e.g. treinadores, pais) têm a oportunidade de auxiliá-las perante aquilo em que elas são mais vulneráveis – a competitividade precoce. Isto é, os treinadores, os pais, os dirigentes ou os juízes, podem desenvolver a competição sob a perspectiva de fomentar auto-percepções positivas e a auto-aceitação nas crianças. Estes adultos significativos são responsáveis pelo desenvolvimento do divertimento e do carácter, e rejeitar os abandonos precoces da prática desportiva. `Idealizando a figura do treinador neste sentido, ser treinador de crianças e jovens não se circunda, unicamente, sob a perspectiva metodológica do treino. Ser treinador de jovens é muito mais do que isso! Implica ter conhecimentos acerca do desenvolvimento da criança, compreender o seu pensamento e a sua cognição. Saber que as crianças e jovens que dirige e auxilia no desporto percepcionam-no como um modelo social a seguir e a respeitar. Geralmente, os treinadores de crianças querem fazer bons trabalhos, isto é, desenvolver talentos, optimizar capacidades técnicas, fazer a equipa jogar bem, etc. Em muitos casos, alguns desses treinadores são voluntários, que tiveram um passado na prática do futebol, que gostam do treino e do clube. Mas, um mau delineamento dos desígnios pedagógicos e didácticos no treino pode causar graves danos no futuro das crianças e jovens. O que, hoje em dia, de uma forma sucessiva tem vindo a acontecer, é o abandono precoce da prática desportiva.  Os treinadores são a figura principal no processo de formação desportiva da criança. A sua má conduta leva ao decréscimo da confiança e da motivação, criando uma barreira entre a criança e a prática desportiva que tanto gostava de praticar. Se foi fácil para um treinador esquecer o jovem atleta que abandonou a equipa a meio da época porque não jogava o suficiente, ou porque, não se divertia, talvez esse mesmo treinador veja, somente, o desporto a partir da vitória e da derrota, e das medidas para alcançar o sucesso rápido na formação. A formação dos treinadores de crianças e jovens em futebol é uma necessidade premente. Apesar de se verificar na bibliografia e na prática corrente, tentativas de suporte nesse sentido, a intervenção ainda é parca, face o evidente crescimento de instituições desportivas e, concomitantemente, de praticantes nelas envolvidos. O aumento da taxa de abandono desportivo precoce, por parte de crianças e jovens no futebol de formação, tem sido um sinal de sobreaviso para os responsáveis da formação desportiva, em especial, na modalidade do futebol. As seguintes linhas pretendem promover a reflexão no delineamento pedagógico dos processos de ensino/aprendizagem em futebol juvenil. Talvez se deva salientar aqui, que a competição desportiva, por si só, poderá ter vantagens (apesar de estar longe de ser o principal motivo, a competição tem alguma representatividade no padrão motivacional dos jovens), mas igualmente desvantagens. À competitividade, normalmente, estão associados o desapontamento, a “pressão” por parte de pais e treinadores, e a frustração. Possivelmente se ela for encarada do ponto de vista da formação perante aqueles que nela estão envolvidos, ela será vantajosa se promover a maximização da aquisição de conhecimentos e de capacidades, passando a ser desvantajosa se impedir ou perturbar o normal processo de aprendizagem.

No sentido de promover os benefícios da prática e do treino em futebol para as crianças e jovens, é importante ter em consideração as seguintes directrizes:

DISTINGUIR


Distinga as diferenças do desenvolvimento da criança.
As crianças diferem dos adultos nas capacidades fisiológicas, motoras, cognitivas e emocionais. Neste sentido, o treinador antevendo o crescimento e desenvolvimento da criança, deverá considerar como efectua a sua comunicação e como delineia as formas didácticas do treino. Por exemplo, quando observamos crianças de 6 ou 7 anos de idade a jogar futebol, facilmente é identificável a forma descoordenada como as crianças se posicionam em relação aos seus colegas e em relação á bola. A bola é o centro das acções. O pensamento da criança nesta idade não apresenta um desenvolvimento suficiente, no que concerne ao domínio espacial e dedutivo. É comum, observar-se em várias actividades os treinadores de crianças com estas idades: “Organizem-se!”, “Passa a bola!”, “Marca o jogador”, “Posiciona-te na defesa”.


UTILIZAR


- Utilize a comunicação positiva.
A utilização do reforço positivo apresenta-se como fundamental no ensino e prática de qualquer actividade com crianças. A comunicação é uma das áreas que o treinador, em qualquer nível competitivo, deverá saber dominar. As investigações demonstram que, no ensino e aprendizagem desportiva, a utilização do feedback positivo por parte dos treinadores resultam no incremento da motivação, auto-estima e do divertimento nas experiências desportivas de crianças e jovens.      

CRIAR


- Crie situações que desenvolvam a tomada de decisão.
Devem ser providenciadas situações para que os jovens atletas tomem as suas próprias decisões em contexto de treino e de jogo. A investigação afirma que a intervenção do treinador em jogo não deve ser contínua. Nesta circunstância, o treinador deve alternar entre a instrução técnica correctiva (não de forma sucessiva) e o reforço positivo (contingente a uma boa execução). Não raras vezes, observa-se que os treinadores de crianças enviam, constantemente, instruções para o campo, na tentativa de corrigir erros técnicos ou tácticos de jogo – Joga na direita!, Joga na esquerda! , Marcação ao homem!, em Toda a gente atrás da linha da bola – de uma forma quase contínua. Acontece que, a mensagem enviada pelo treinador, gradualmente, deixa de ter relevância. E, se tivermos em consideração, que as crianças têm, de uma forma natural, uma reduzida focalização da atenção, este tipo de comunicação por parte do treinador apresenta-se como ineficaz. Os treinadores deverão criar um ambiente que encoraje as crianças a tomarem decisões por si próprias. Terão que ver as decisões erradas como uma oportunidade para aprender.

IDENTIFICAR


- Identifique e persiga os verdadeiros valores da formação desportiva de crianças.
Tipicamente, os treinadores mais jovens iniciam a sua actividade com boas intenções. Querem que as crianças, sobretudo, se divirtam, desenvolvam novas capacidades e competências, e saibam avaliar a vitória e a derrota através do esforço dispendido para o jogo. Estes são, alguns dos valores, que se identificam como ideais para a formação e desenvolvimento biológico, psicológico e social no desporto. No entanto, o fascínio da vitória, por vezes, eclipsa estes objectivos primordiais da formação desportiva.

Os sinais são imediatos: menor rotatividade das crianças nos jogos; de uma forma sucessiva, vê-se as crianças a chorarem por terem perdido o jogo; comportamentos mais agressivos nos treinos; pais descontentes; entre outros.
Crie objectivos no início da época, e reveja-os durante a temporada. Para qualquer criança, o divertimento é jogar. Se questionar uma criança se pretende jogar na equipa que perde ou ficar no banco de suplentes da equipa que ganha, a maioria responderá que prefere jogar. Seja crítico para com o seu próprio comportamento. Reserve algum momento de reflexão após os jogos e após os treinos. Reveja o planeamento do treino. Verifique se os próprios objectivos formativos estão a ser cumpridos. As informações que retirará daqui mantê-lo-ão no caminho do alvo que formulou previamente.

PROCURAR
- Procure receber feedback do seu comportamento em treino. Para evoluirmos em alguma actividade, é importante termos recursos que nos informem acerca do nosso rendimento. Após os treinos ou jogos, questione os seus adjuntos acerca da sua prestação e da equipa, do clima, da coesão de grupo, etc. Encoraje-os a serem específicos, a darem exemplos práticos e concretos.  Questione os pais acerca do que os filhos dizem dos treinos e dos jogos. Os pais são um aliado para a formação desportiva! Verifique o sentimento das crianças durante a época.  Se eles estiverem hesitantes em falar, faça-os responder a alguns questionários anónimos. Podem incluir questões como, “ Se pudesses mudar uma coisa nos treinos para torná-los mais divertidos, o que seria? ” , “ Qual é o melhor e o pior comportamento que o treinador tem durante os treinos? ”,“ Onde achas que a equipa poderá melhorar? ”.
Não se esqueça, a motivação é o motor da prática desportiva.

ACEITAR
 -

Aceite a espontaneidade e o caos que caracterizam as actividades com crianças.
A espontaneidade e os comportamentos inesperados das crianças podem provocar frustração e um grande desânimo se o treinador se render à ilusão do controlo de todas as situações de treino. A realidade é que cada criança é única e, todos os dias, nos presenteará com um comportamento e uma expressão nova. E, cada criança tem um desenvolvimento e uma maturação distinta. È importante ter em consideração que o plano de treino traçado no início da época, não raras vezes, tenha que ser alterado no momento, e necessite de constante revisão. Considere um determinado nível de desordem como inevitável em actividades com crianças. Treinar crianças e jovens providencia uma excelente oportunidade para os influenciar, positivamente, nas suas vidas. Este facto, é extremamente importante, quando o treinador compreende o desenvolvimento das crianças em relação ás suas capacidades desportivas, vê as crianças como únicas e individuais, e interessa-se, constantemente, pela evolução dos processos de ensino e aprendizagem. Finalmente, ser um treinador de sucesso com crianças é continuar a aprender em cada treino e com cada criança, tornando-se cada dia, num treinador melhor.

Na sua opinião, quais são as maiores causas do abandono precoce do desporto pelas crianças?

E quais são as melhores formas de resolver esse problema?

WELCOME

Bem-vindo ao meu Blog
Minha vida profissional e desportiva sempre esteve ligada ao futebol, para o papel do guarda-redes e formação específica, tornando-se por muitos anos o meu trabalho principal.
Eu tive sorte o suficiente para treinar em quase todas as categorias.
Todas essas experiências, reuniões com técnicos, o guarda-redes, a sociedade, as diferentes culturas fizeram de mim o que sou hoje crescer mais do que um professor que não quer parar de aprender.
Então eu vou tentar compartilhar com vocês a minha paixão.
Divirta-se e um grande abraço a todos!

Paulo Fortunato ⚽️










CURRICULUM

NOME: PAULO FORTUNATO
ANO NASCIMENTO: 1978
NATURALIDADE: COSTA DA CAPARICA
NACIONALIDADE: PORTUGUESA
EMAIL: paulofortunato78@gmail.com
TELF: +351 92 68 49 738

TREINADOR DE GUARDA-REDES:

2008/2009 Beira Mar de Almada
2009/2010 Beira Mar de Almada
2010/2011 Clube Futebol Trafaria
2010/2011 Belenenses SAD SUB-19
2011/2012 Almada Atlético Clube
2012/2013 Odivelas SAD
2013/2014 Odivelas SAD
2014 SELECAO NACIONAL AZERBAIJÃO
2015 SELECAO NACIONAL AZERBAIJAO
2015/2016 AD Carregado
2016 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2017 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2018 CASA BENFICA LOURES (Praia)
2019 GDP Costa Caparica (Praia)
2019 Club Sport Marítimo (Praia)


����������������

2008/2009 Subida de Divisão
2011/2012 Subida de Divisão
2012/2013 Campeão
2013/2014 Subida de Divisão
2014 Participação Super-Final da Liga Europeia em Torredembarra Espanha
2014 Participação na Qualificação para o Campeonato do Mundo em Jesolo
2015 Participação Super Cup da Europa em Baku Azerbaijan
2015 Participação Super-Final da Liga Europeia em Siofok Estônia
2015 Participação 1st European Games em Baku Azerbaijan
2016 Vencedor Taça AFL
2017 Vencedor Taça de Lisboa
2018 Campeão da Liga de Inverno

AFFA AZERBAIJAN

AFFA AZERBAIJAN
Paulo Fortunato

NOTICIAS NO MUNDO

Número total de visualizações de páginas

Pesquisar neste blogue

Casa Benfica Loures 2016

Casa Benfica Loures 2016
Paulo Fortunato

MENSAGENS POPULARES NO BLOG

CARACTERISTICAS DE UM GUARDA-REDES

CARACTERISTICAS DE UM GUARDA-REDES